quinta-feira, 24 de setembro de 2009

à mulher de César

Finalmente o PSD tinha como líder de bancada uma pessoa inteligente com um discurso um pouco mais difícil mas extraordinariamente coerente – Paulo Rangel de sua graça.
Deixou de haver gente trauliteira - tipo advogado da ilha do “soba” - que acabava por representar o partido para o cidadão comum. Penso que no fundo tentava seguir o “chefe da ilhota” na maneira alarve de dizer as coisas mais simples.
Pois bem apesar de ser uma mais-valia para o partido lá foi empurrado para Bruxelas onde “irá fazer um papel importantíssimo” para Portugal como todos os que para lá estão (ou estiveram). Vão e amealham um pecúlio que nunca sonhariam ter na vida.
Ora bem este expoente do PSD teve a lata de argumentar e defender o indefensável e ainda por cima com cara séria. A colocação em lista de deputados de duas pessoas que têm pendentes com a justiça – já constituídos como arguidos nos respectivos processos.
E não vale a pena dizer que todo o indivíduo é inocente até prova em contrário. Manda o bom senso que nunca um indivíduo nessas circunstâncias deva ser escolhido e mais até deveria partir deles próprios o não aceitarem a indigitação até verem o seu caso esclarecido.
Não convém esquecer senhor deputado que lá diz o povo – à mulher de César não basta sê-lo mas tem também de parecê-lo. Confesso que tive mais uma desilusão na vida.

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