terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Casamento

Andam algumas pessoas num frenesim porque o Governo decidiu legislar no sentido de legalizar o casamento homossexual.

Levantou-se a Igreja para repudiar tal acto que considera um ataque à própria Igreja.

Os do costume vieram argumentar que o fito do casamento é a procriação. Contudo perante a situação de haver cada vez mais gente que se casa e nada de filhos argumentam – não têm, mas podem ter se quiserem.

Alguns mais lúcidos referem que podem, mas - chame-se outro nome!

Outros que deve haver uma ampla discussão e seguir-se um referendo.

Na realidade já há muito tempo que a sociedade deveria ter tratado do assunto.

Chame-se casamento ou outro nome qualquer o que é necessário é resolver o problema e já, pois que há vários anos o assunto anda a ser debatido e aprovado por esse mundo fora e só os estúpidos do costume é que pensaram que o caso não chegaria a este cantinho à beira mar plantado.

E agora andam numa lufa-lufa para tentar resolver/bloquear a situação.

A Igreja que anda tão preocupada com o assunto não se levantou indignada contra as crianças que foram abusadas durante anos por padres um pouco por todo o lado.

Segundo as crónicas, nos seminários é uma situação comum actos homossexuais entre muitos seminaristas.

Os homofóbicos como é natural estão contra.

Falando agora claramente. Sou casado, não tenho qualquer sobressalto com o problema e penso que o meu casamento não vai nem melhorar nem piorar por haver meia centena ou meio milhar de casamentos entre homossexuais.

Aliás não consigo entender esta histeria toda.

Alguém tem alguma coisa a ver se um casamento é entre um homem e uma mulher ou entre dois homens ou entre duas mulheres?

A única coisa que me poderia afectar era se o assunto fosse obrigatório. E isso é o que os defensores do não pretendem fazer aos que pretendem legalizar o seu estado perante a sociedade quanto a direitos e garantias entre eles, não os deixando casar.

Deixemos cada um fazer aquilo que bem entender desde que não interfira connosco.

Se querem casar pois bem que tenham o direito de legalizar o seu estado.

Infelizmente até o idiota do “Grande Líder” veio abrir a bocarra sobre o assunto.

Mas será que não há ninguém com uma fatia de Bolo Rei?

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tiro aos “patos” (Políticos)

Ex-ministros ex-secretários de estado são premiados com lugares em administrações de empresas auferindo gordos pecúlios e onde alegremente vão dando cabo dessas empresas e vão saltando de empresa em empresa sem qualquer problema.

O povo miúdo vai vendo tudo isto e notando que para ele há cada vez menos enquanto para os “grandes” vai havendo tudo e cada vez mais!

E quando falo em políticos, falo de todos. A começar pelo “Grande Líder” que é uma pessoa muito séria (porque não sabe rir!). Adquiriu acções de uma empresa não cotada (?) e vendeu-as passado algum tempo com mais-valias (com certeza!) antes de a empresa ter ido para o charco.

E verifica-se que foi para o charco porquê?

Porque uns quantos AMIGOS, APANIGUADOS ou como lhe queiram chamar meteram a mão na massa.

E para salvar uns quantos rapazes que lá tinham posto o seu dinheiro (amealhado com o suor do seu trabalho segundo afirmam) onde lhes acenavam com lucros de pelo menos 2 dígitos. Foi então o Estado “obrigado” a nacionalizar um buraco sem fundo.

É claro que a rapaziada que lá pôs o dinheiro ou são uns totós ou são uns “chicos espertos”. Enquanto o resto dos portugueses apenas conseguiam depósitos remunerados a 2% eles conseguiam mais de 10%. Não era de ver que só eles tinham descoberto a pólvora?

Pois bem os senhores políticos pensam que isto se vai manter indefinidamente? O povão está cada vez pior e ao ver isto o que pensam que vai suceder dentro de algum tempo?

Acredito sinceramente que haverá um dia em que um cidadão há-de acordar e dirá para os seus botões. Já chega, vão gozar com o car…….

E aí começará a caça aos “patos”.

A “História” repete-se e o ser humano não aprende. Mas tudo não passa de uma reposição de tempos passados em que as pessoas não sabem ou não querem ler o lá está escrito.

Infelizmente penso que na minha existência ainda verei convulsões sociais neste jardim à beira mar plantado mas muito mal frequentado.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Aos agentes económicos

O País está em crise.

Os do costume vêem dizer-nos que (nós) temos de apertar o cinto.

O “ex-animal feroz” pretende apenas cumprir aquilo que todos se comprometeram. Aumentar o salário mínimo para 475,00 €.

Pergunto-me a mim próprio. Depois dos descontos o que fica? Como é possível haver um filho da p….. com lata para vir dizer que isso afunda as empresas?

No entanto vários dos nossos insignes “merceeiros” o declararam.

Será que eles conseguiriam viver com esses ordenados? Ou pelo contrário quando lemos na imprensa o que ganham ficamos surpresos em como têm a falta de pudor para fazerem afirmações daquele jaez!

Bem sei que a maior parte das nossas “pequenas e médias empresas” é tudo fachada e são de vão de escada sendo a única possibilidade de sobreviverem o pagarem miseravelmente aos seus trabalhadores mas quem trabalha tem direito a um ordenado que lhe permita sobreviver (embora não saiba como?).

A Crise

Estamos em crise!

Estamos falidos!

Se a Grécia for ao charco e sair da União, Portugal fica vulnerável e incapaz de se salvar!

Ora bem estas e outras parangonas dos jornais são proferidas pelos nossos melhores “merceeiros”!

Como é possível?

Ainda há pouco tempo estávamos no melhor dos mundos apenas com um pequeno senão. Estávamos a gastar aquilo que não era nosso.

De repente os “subprime” foram ao fundo, os Estados Unidos espirraram e o mundo entrou em convulsão.

Os nossos brilhantes economistas nada viram e agora vêem dizer-nos que estamos falidos. Não era necessário tirar um curso superior para ver isso.

O Sr. Joaquim da mercearia lá do bairro já o dizia há muitos anos - não se pode estar a viver indefinidamente com o dinheiro dos outros.

Temos que convir que estes ”astros” começando pelo de Boliqueime é tudo rapaziada que quando está na oposição sabe como se faz (e a receita é sempre a mesma – corte-se nos salários do povão) mas quando vão para a cátedra parecem esquecer como se faz.

Agora todos eles sabem bem como se hão-de governar começando como é lógico pelo responsável máximo - o “Grande Líder” (que enquanto lá andou dizia à boca cheia que éramos os bons alunos enquanto se entretinha a dar cabo das pescas, agricultura, etc.) pois bem o senhor sério (porque não sabe rir) lá arranjou umas quantas reformas.

Em resumo são todos uma corja, como já lá dizia o Eça no seu tempo.